sábado, 7 de fevereiro de 2009

Trôpego, caiu e não o ajudaram a levantar. Sua consciência era um peso a mais para reerguer.
Foi sozinho para seu apartamento sujo, um cubículo. Não fazia mal, estava só e ninguém iria lá. Suas aventuras não o visitavam. Era seu terrítório impenetrável, sua casca.
Um dia Ela tentou entrar. 3 tiros na cabeça e um litro de desinfetante resolveram o problema.
Ele nunca havia amado e evitava.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Seus batimentos cardíacos não apresentavam nenhuma anormalidade. Sem feridas, lesões ou cicatrizes. Seu coração estava inteiro, não estava quebradiço, colado ou arranhado. Porém, seus olhos estavam vazios, sua alma anseava por liberdade. Coitado, ele havia a pior doença: a solidão.