segunda-feira, 27 de abril de 2009

Circo

Finalmente as luzes do circo são acesas.
Inicialmente a bailarina dança e rodopia, rodopia, em um círculo interminável. A trapezista salta, com giros mortais. O domador enfrenta leões vorazes.
O palhaço batalha contra a tristeza, tentando implantar ao menos um sorriso. A platéia vibra, gargalha. Ela o ama.
As luzes se apagam. Do burburinho dos comentários tecidos pelas crianças ouve-se apenas sonhos de trapezistas, bailarinas e domadores. Dos adultos apenas resta um fio daquele sorriso que lhe fora entregue pelo palhaço, seu herói.

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